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Centro de custo: O que é e como criar um na empresa

Gerenciar as despesas de uma empresa pode ser uma tarefa difícil, mas existem maneiras de otimizar a gestão financeira e alcançar melhores resultados. Uma opção muito eficiente é a estrutura de um centro de custo.

A ferramenta é uma grande aliada da organização financeira e pode ajudar na redução de despesas e na tomada de decisões, refletindo positivamente no desempenho da empresa.

Com ela, os custos são divididos para facilitar o controle e a identificação de gargalos financeiros, bem como pontos de investimento.

Neste artigo, vamos entender o que é centro de custo e para que serve essa ferramenta, além de conferir dicas para implementá-lo no seu negócio de forma eficiente.


O que é um centro de custos? Para que ele serve?


Os centros de custos são uma ferramenta de gestão financeira que divide a empresa em setores, cada um responsável pela sua parte nas despesas do negócio.

Ele pode ser entendido como uma unidade que representa uma área ou um projeto específico. Cada centro atua de forma independente. Mas, juntos, eles refletem toda a organização.

O grande objetivo dessa técnica é organizar as informações financeiras dos setores. Dessa forma, os centros ajudam a monitorar a saúde financeira da empresa.

Com essa organização, é possível fazer uma análise de lucro e gastos gerados por cada área, compreendendo como isso afeta a organização de maneira geral.


Qual a importância dessa ferramenta para as empresas?


Os centros de custos são ferramentas essenciais para manter a saúde financeira da empresa. Ao gerenciar as despesas de forma segmentada, a identificação de problemas e a tomada de decisões tornam-se mais fáceis.

Como resultado, é possível observar uma série de vantagens para o desempenho dos setores e para o crescimento da empresa de maneira geral. Confira a seguir os principais benefícios.


Economia de custos

Fazer o controle financeiro empresarial por meio do centro de custo facilita o entendimento sobre como o dinheiro é utilizado e quais são as necessidades de cada setor.

A partir dessas informações, fica mais fácil identificar gargalos operacionais e, principalmente, financeiros, que podem representar pontos de prejuízo para o negócio.

Com isso, é possível alcançar um grande objetivo das empresas: a redução de custos. Muito além disso, é possível otimizar esses gastos e direcionar investimentos para áreas mais relevantes.

Outro ponto importante é que, ao reconhecer gargalos operacionais, é possível otimizar os processos, trazendo não apenas economia, mas também maior produtividade para o negócio – o que, consequentemente, gera mais lucro.


Análise financeira mais eficiente

Quando temos acesso a dados, as tomadas de decisões tornam-se muito mais simples. Neste contexto, os centros de custos têm papel fundamental para a execução de análises mais eficientes.

A segmentação garantida por essa ferramenta de controle de custos permite uma visão mais ampla do desempenho e das necessidades de cada área, o que torna a análise mais assertiva.

Isso porque cada setor tem suas despesas, receitas e demandas específicas. Sendo assim, nem sempre as decisões tomadas diante de um cenário macro contemplam todos os departamentos.

Por outro lado, quando a gestão feita por partes garante um entendimento maior sobre as características de cada área e os impactos de seus custos para a empresa como um todo.


Gerenciamento em conjunto

Com os centros de custo, é possível descentralizar a gestão financeira, permitindo que os departamentos tenham maior responsabilidade sobre os gastos e o controle financeiro geral da área.

Essa divisão permite o compartilhamento das informações de custos e, com isso, os colaboradores podem acompanhar de perto as despesas, bem como identificar formas de otimizar as finanças.

Como consequência, esse compartilhamento contribui também para que a organização possa atingir um equilíbrio das movimentações financeiras de diferentes áreas.

O resultado natural é um gerenciamento conjunto, mais transparente e alinhado entre diferentes setores, o que contribui diretamente para a otimização da administração da empresa.


Informações compartilhadas entre os setores

Como vimos acima, o gerenciamento conjunto é um resultado da descentralização da gestão financeira e do compartilhamento de informações.

Na prática, esse compartilhamento de dados reflete também na integração entre os setores, bem como na transparência dos processos.

Uma vez que cada departamento passa a ter suas próprias responsabilidades sobre as despesas, eles prezam pela saúde financeira do centro de custo, com o objetivo de melhorar não apenas os resultados individuais, mas também da empresa de maneira geral.

Dessa forma, as ações dos setores passam a contribuir para os lucros da organização como um todo, assim como para a otimização do processo produtivo.


Facilidade para alcançar metas coletivas

Ao estimular o compartilhamento de responsabilidades e segmentar as despesas, a estrutura de centro de custo também facilita o alcance dos objetivos coletivos da empresa.

Isso porque as metas individuais são desenvolvidas de maneira mais personalizada, considerando as análises e processos produtivos de cada setor, alinhando essas necessidades aos objetivos gerais da empresa.

Como as metas e o controle passam a ser divididos por áreas, respeitando a realidade e as limitações de cada departamento, as metas gerais da organização também tornam-se mais reais.

Como resultado, as empresas evitam a sobrecarga de trabalho e podem ter colaboradores mais motivados e engajados.


Quais são os tipos de centro de custos?

Para entender com clareza o que é centro de custo, é importante saber que existem dois tipos de estruturas possíveis dentro desse modelo: centros produtivos e não produtivos.

A categorização considera a ligação dos setores com a geração de lucros da empresa. Conheça as características e entenda como funciona cada tipo.


Centro de custos produtivos

Os centros de custos produtivos, também chamados de centros de custo direto, representam os departamentos com influência direta na lucratividade do negócio.

Áreas consideradas produtivas, que têm participação direta na entrada de recursos financeiros da empresa, se encaixam nesta estrutura de centro.

Os setores de marketing e de vendas, por exemplo, são considerados centros produtivos, uma vez que geram custos, mas também trazem renda para a organização.


Centro de custos não produtivos

Também conhecidos como centros de custos administrativos, os centros não produtivos são ligados a áreas que apresentam despesas, mas não geram receita para a empresa.

Ou seja, elas não têm relação direta com o lucro da organização. É o caso das áreas financeiras e administrativas, por exemplo.

Embora esses centros de custos não gerem receita diretamente, eles são essenciais para o bom funcionamento da organização.

Sem eles, as empresas seriam incapazes de investir em talento ou inovação e os clientes ficariam sem suporte.


Qual a diferença entre departamento e centro de custos?

Apesar de estarem relacionados, departamento e centros de custos são estruturas diferentes. Os centros não são setores individuais, mas são unidades constituídas dentro dos departamentos.

Um setor pode, por exemplo, dividir suas áreas internas em várias unidades para facilitar o gerenciamento de custos e organizar as demandas financeiras de cada atividade ou projeto.

Essas unidades nada mais são do que os centros de custos.

Imagine um departamento de recursos humanos, que tem como principais atividades o recrutamento e seleção de talentos, a gestão de benefícios para os colaboradores e a organização de treinamentos.

Neste caso, para facilitar o controle financeiro, o departamento pode criar centros de custos para cada uma dessas atividades.

Há também empresas que optam por criar um único centro de custos para coordenar os gastos de todos os setores. Diante desse cenário, o centro assume papel de departamento.


Centro de custo e centro de resultado são a mesma coisa?

O centro de resultado é, na verdade, uma evolução dos centros de custo. Por isso, os dois modelos apresentam algumas diferenças entre si.

A principal delas é a responsabilidade do gestor, que inclui atribuições distintas em cada tipo de centro.

Enquanto no centro de custo a preocupação está ligada aos desembolsos e despesas de cada setor, no centro de resultado, existe também o gerenciamento dos lucros e receitas dos departamentos.

Portanto, a amplitude da tomada de decisão é maior no caso do centro de resultado, também se relacionando diretamente com o resultado final gerado pelo ponto de equilíbrio entre lucros e despesas.


Como criar um centro de custo? Confira o passo a passo


Criar um ou vários centros de custos dentro da empresa exige um planejamento estratégico para que a estruturação seja bem sucedida.

Para isso, existem algumas ações fundamentais no processo de implementação dos centros.

A seguir, temos algumas dicas sobre como criar um centro de custo para empresa de maneira eficiente:

  • Organize o escopo financeiro geral da empresa, dividindo-o entre os departamentos-chaves;

  • Descreva todas as principais despesas dos setores, incluindo custos fixos e custos variáveis, bem como as receitas;

  • Identifique gastos em comum entre os departamentos e que podem ter a responsabilidade dividida entre mais de um setor;

  • Defina indicadores de desempenho financeiro para acompanhar os resultados e realizar análises mais assertivas sobre cada centro.

Além desses pontos, procure manter a integração entre os diferentes centros, garantindo assim processos mais eficientes.


Centro de custo: Exemplo

Um modelo de centro de custo pode ser definido por setor da empresa, como acontece normalmente, mas também é possível criar centros para diferentes projetos de um departamento ou da organização como um todo.

Vamos imaginar uma empresa que presta serviços de arquitetura e reforma. Neste caso, a primeira opção é dividir os centros de custos conforme os departamentos, como, por exemplo:

  • Compras;

  • Financeiro;

  • Recursos humanos.

Outra opção é fazer a divisão de acordo com os projetos em andamento na empresa. Como, por exemplo:

  • Troca de piso e pintura do quarto na casa A;

  • Reforma dos provadores da loja B;

  • Reforma da fachada da casa C.

Dessa maneira, as despesas podem ser organizadas de maneira individual e muito mais assertiva.


A importância da tecnologia na gestão financeira empresarial


A tecnologia está revolucionando o campo da gestão financeira. No passado, os gestores dependiam muito de registros em papel e cálculos manuais, o que dificultava o acompanhamento do desempenho financeiro, a detecção de tendências e a tomada de decisões mais assertivas.

Hoje, por outro lado, um bom software de gestão financeira permite rastrear dados em tempo real, identificar áreas de preocupação e, com isso, tomar decisões de investimento sólidas.

Essa solução tecnológica também é capaz de gerar relatórios e fornecer análises que podem ajudar a melhorar os processos e investimentos da organização de maneira geral.

Talvez o mais importante neste contexto, é o fato de que a tecnologia ajudou a nivelar o campo de jogo entre grandes e pequenas empresas.

No passado, apenas as grandes empresas tinham recursos para investir em softwares de contabilidade caros e contratar equipes financeiras em tempo integral.

Hoje, mesmo as pequenas empresas podem acessar um software de contabilidade e automatizar suas necessidades de gerenciamento financeiro.

Como resultado, a tecnologia possibilita que empresas de todos os tamanhos consigam otimizar o controle financeiro e, então, competir no mercado global.


A Eleve te ajuda no controle financeiro completo do seu negócio


Grande aliada das empresas, a tecnologia é um caminho facilitador da gestão financeira na atualidade.

Com o Eleve Gestão, por exemplo, você tem acesso a diversas ferramentas para otimizar o controle financeiro do seu negócio.

O software permite organizar suas despesas e receitas, acompanhar o faturamento e gerar relatórios para análises mais completas sobre a saúde financeira da sua empresa.

Com essas funcionalidades, é possível tornar a gestão financeira e operacional mais integrada, garantindo melhores resultados para a organização.



Conclusão

Os centros de custos são ferramentas importantes para melhorar a saúde financeira do seu negócio e alcançar objetivos coletivos, atingindo o sucesso geral da empresa.

Com a proposta de dividir a gestão financeira entre setores ou projetos, a estrutura de centro de custo contribui para a otimização de processos operacionais, traz maior assertividade para a tomada de decisão e ainda facilita todo o controle das despesas.

As vantagens são muitas, mas é importante ter um planejamento estratégico para implementar essa ferramenta na empresa e alcançar os resultados desejados.

Com as dicas deste post e a ajuda do software Eleve Gestão, você está preparado para melhorar as finanças do seu negócio e caminhar em direção ao sucesso.



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